quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Pastoral Juvenil Paroquial

Reuniu no passado sábado a Equipa da Pastoral Juvenil da nossa paróquia, para preparar a Caminhada de Advento e outros assuntos de interesse mais imediato.

Em primeiro lugar, ficou garantida a presença de 20 jovens da nossa paróquia no Festival da Canção Mensagem, a ter lugar em Fátima, a 2 de Dezembro.

Em relação à caminhada propriamente dita, foram adaptadas duas propostas que o Grupo de Jovens tinha apresentado para este ano pastoral, para que possam ser realizadas também pelos grupos de confirmandos.
Nesse sentido, será organizado um dia (Domingo, 10 de Dezembro) dedicado especialmente aos doentes da nossa paróquia, com a celebração da Eucaristia e sacramento da reconciliação, seguidos de um convívio com os jovens dos 4 grupos.
Será também realizada uma campanha de recolha de brinquedos, nas Eucaristias dos três primeiros domingos do Advento. Esses brinquedos serão depois entregues pelos nossos jovens, em mão, no CAT (Centro de Acolhimento Temporário) de Recardães, no Sábado, dia 23 de Dezembro.

Por último, mas não menos importante, continuam a acertar-se os pormenores da Festa da Família, a ter lugar a 21 de Janeiro, este ano com a organização totalmente entregue à Pastoral Juvenil.

sábado, 18 de novembro de 2006

Equipa Arciprestal de Jovens

A Equipa Arciprestal de Jovens Estarreja-Murtosa reuniu na passada quarta-feira, com vista à planificação das actividades para este ano pastoral.

Das decisões tomadas, aquelas que têm impacto mais imediato são:

1 - Participação no Festival Nacional da Canção Mensagem

Para este festival, que terá lugar no dia 2 de Dezembro, no Centro Paulo VI, em Fátima, a Equipa Arciprestal achou por bem organizar a deslocação dos jovens, com vista ao apoio a Avanca (relembro que esta paróquia foi a escolhida para representar Aveiro).
Nesse sentido, estão disponíveis inscrições para a participação, que incluem bilhete e autocarro, por apenas 5€. No entanto, devido à limitação de lugares no autocarro e também de bilhetes, apenas serão aceites as primeiras 54 inscrições (de ambos os arciprestados).
Da nossa paróquia, o Grupo de Jovens e os 3 grupos de confirmandos estão convidados a participar, devendo para isso contactar o seu animador/catequista.
O autocarro parte às 9:00 da Torreira, tendo chegada prevista por volta das 23:00. Os participantes deverão levar almoço.

2 - 10 milhões de estrelas, um gesto de Paz

Na sequência da proposta de caminhada enviada pelo SDPJV Aveiro, que inclui esta iniciativa, a Equipa Arciprestal decidiu trabalhar em conjunto, fazendo o seu "Gesto Público" apenas em uma paróquia de cada Arciprestado. Isto serve para fomentar um maior espírito de grupo e, simultaneamente, evitar que alguns dos grupos se preparem para "assistências" diminutas.
Tendo em conta que o fim de semana proposto para esta iniciativa se tornaria bastante complicado (devido ao Itinerário Espiritual), iremos realizar estes gestos nas noites de 22 e 23 de Dezembro, sendo os moldes dos mesmos e os respectivos locais definidos na próxima reunião (a 26 de Novembro, pelas 18.30, na paróquia do Monte).


Foi também decidida a realização da IV Caminha Quaresmal de Jovens (a ter lugar, como é hábito, no I domingo da Quaresma). Os detalhes desta e outras actividades serão acertados e divulgados oportunamente.

sábado, 4 de novembro de 2006

Razões para escolher a vida

Nota Pastoral dos Bispos portugueses sobre o referendo ao aborto

1ª. O ser humano está todo presente desde o início da vida, quando ela é apenas embrião. E esta é hoje uma certeza confirmada pela Ciência: todas as características e potencialidades do ser humano estão presentes no embrião. A vida é, a partir desse momento, um processo de desenvolvimento e realização progressiva, que só acabará na morte natural. O aborto provocado, sejam quais forem as razões que levam a ele, é sempre uma violência injusta contra um ser humano, que nenhuma razão justifica eticamente.

. A legalização não é o caminho adequado para resolver o drama do “aborto clandestino”, que acrescenta aos traumas espirituais no coração da mulher-mãe que interrompe a sua gravidez, os riscos de saúde inerentes à precariedade das situações em que consuma esse acto. Não somos insensíveis a esse drama; na confidencialidade do nosso ministério conhecemos-lhe dimensões que mais ninguém conhece. A luta contra este drama social deve empenhar todos e passa por um planeamento equilibrado da fecundidade, por um apoio decisivo às mulheres para quem a maternidade é difícil, pela dissuasão de todos os que intervêm lateralmente no processo, frequentemente com meros fins lucrativos.

3ª. Não se trata de uma mera “despenalização”, mas sim de uma “liberalização legalizada”, pois cria-se um direito cívico, de recurso às instituições públicas de saúde, preparadas para defender a vida e pagas com dinheiro de todos os cidadãos.“Penalizar” ou “despenalizar” o aborto clandestino, é uma questão de Direito Penal. Nunca fizemos disso uma prioridade na nossa defesa da vida, porque pensamos que as mulheres que passam por essa provação precisam mais de um tratamento social do que penal. Elas precisam de ser ajudadas e não condenadas; foi a atitude de Jesus perante a mulher surpreendida em adultério: “alguém te condenou?... Eu também não te condeno. Vai e doravante não tornes a pecar”. Mas nem todas as mulheres que abortam estão nas mesmas circunstâncias e há outros intervenientes no aborto que merecem ser julgados. É que tirar a vida a um ser humano é, em si mesmo, criminoso.

4ª. O aborto não é um direito da mulher. Ninguém tem direito de decidir se um ser humano vive ou não vive, mesmo que seja a mãe que o acolheu no seu ventre. A mulher tem o direito de decidir se concebe ou não. Mas, desde que uma vida foi gerada no seu seio, é outro ser humano, em relação ao qual tem particular obrigação de o proteger e defender.

5ª. O aborto não é uma questão política, mas de direitos fundamentais. O respeito pela vida é o principal fundamento da ética e está profundamente impresso na nossa cultura. É função das leis promoverem a prática desse respeito pela vida. A lei sobre a qual os portugueses vão ser consultados em referendo, a ser aprovada, significa a degenerescência da própria lei. Seria mais um caso em que aquilo que é legal não é moral.

Pedimos a todos os fiéis católicos e a quantos partilham connosco esta visão da vida, que se empenhem neste esclarecimento das consciências. Façam-no com serenidade, com respeito e com um grande amor à vida. E encorajamos as pessoas e instituições que já se dedicam generosamente às mães em dificuldade e às próprias crianças que conseguiram nascer.

Lisboa, 19 de Outubro de 2006
Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa